Dória decreta quarentena de 15 dias e confirma 15ª morte por coronavírus

Quarentena começa na próxima terça-feira (24) e vai até o dia 7 de abril, nos 645 municípios do estado de São Paulo


O governador do Estado de São Paulo João Dória (PSDB) anunciou neste sábado (21) o aumento do número de mortos causado pelo novo coronavírus. Dos até então nove óbitos computados ainda na manhã de hoje, segundo revelou Dória, o número agora passou a ser de 15 mortes, ou seja, em curto espaço de tempo, seis a mais que antes.

A Secretaria de Saúde do Estado informou que as seis novas vítimas são todos idosas, exceto um de idade abaixo 60 anos, mas que tinha problemas de saúde. Até as 18h de sexta-feira (20), eram 9 mil casos suspeitos, 396 casos confirmados no estado de São Paulo. Desses, 34 pacientes estavam internados em UTI.

Quarentena - Dória também anunciou o decreto que determina quarentena a partir da próxima terça-feira (24) até o dia 7 de abril, para os 645 municípios do estado de São Paulo. Para esse período de 15 dias de confinamento da população, o texto divulgado pelo Governo do Estado indica que caberá ao Governo Federal determinar quais os serviços públicos considerados essenciais que não serão paralisados.

Em meio à pandemia, segundo o governador paulista, todos comércios serão obrigados a fechar, entre eles, os bares. Restaurantes só poderão manter-se em funcionamento via delivery. "Esse é um momento em que nós temos que ser solidários. Não é momento de política, não é momento de campanha eleitoral, não é momento de agressões verbais, nem escritas e nem de nenhuma outra ordem. Todos os brasileiros têm que estar unidos!", disse Dória.

Serviços considerados fundamentais como saúde humana e animal, atividades de abastecimento e serviços de segurança estão liberados, como hospitais, clinicas médicas e odontológicas, supermercados, padarias, açougues, transportadoras, oficinas mecânicas, postos de combustíveis e bancas de jornal.

O governador paulista fez um apelo à população e pediu apoio ao conjunto de medidas que vêm sendo tomado. "Todos os brasileiros estão em uma "guerra" que tem que ser enfrentada com decisões corretas, rápidas, eficientes, mas sobretudo solidárias."