Bananinha de Paraibuna inaugura sua primeira loja física

Em comemoração aos 45 anos da marca, um estande com produtos consagrados e inéditos ficará montado Fazenda da Comadre, na Rodovia dos Tamoios, durante toda a temporada de 2020


A marca começou em 1975 de forma artesanal e aos poucos conquistou o mercado brasileiro com os deliciosos - e naturais - doces de banana. Presente em vários postos de venda, como supermercados e padarias, a Bananinha de Paraibuna anuncia agora sua primeira loja física. Trata-se de um estande montado no restaurante Fazenda da Comadre, na  Rodovia dos Tamoios, lotado produtos da marca: Bananinha de Paraibuna (com e sem açúcar, nos formatos mini com e sem chocolate) e itens feitos especialmente para comemorar os 45 anos da empresa: Sorvete de Bananinha da marca de sorvetes funcionais Whaka, Banofee (torta de sobremesa inglesa feita com bananas, creme e toffee) e um Panettone de Bananinha, produto especial, feito em parceria com a Bendito Seja Pães. O panettone é bem diferente dos tradicionais, feito com fermentação natural (levain) e com sabor e textura pra lá de especial! Há ainda uma opção de salgado vegano: uma empanada, feita com uma massa fina e recheada com casca de banana refogada. A empanada é  feita pelas mulheres da Vila dos Sabores, um café no centro de Paraibuna. Para acompanhar, um café artesanal da região, da marca Ouro Verde.

Sem dúvida, uma parada obrigatória - e prazerosa. Porque além de deliciosa, a Bananinha de Paraibuna remete àquele doce de antigamente, que as avós faziam. E não é para menos. Desde 1975, a Bananinha vem sendo feita num processo muito semelhante àquele criado por seu fundador, Célio Geraldo da Silva. A receita até hoje não leva conservantes - é pura banana. Prova disso é que são consumidas diariamente uma média de 15 toneladas da fruta! Os tachos onde o doce é feito, são ainda muito semelhantes aos que Célio usava, na cozinha da sua casa, em Paraibuna. Depois de pronto, ele cortava o doce em tabletes (como de goiabada) e saía para vendê-lo na Rodovia dos Tamoios. Pai de quatro filhos, alfaiate de profissão, a Bananinha era uma alternativa para sustentar a família.

Aos poucos, o doce foi ganhando fãs e Célio percebeu que tinha um filão nas mãos. Envolveu os filhos no processo e criou a porção unitária, mais fácil de ser distribuída. Segundo Letícia Paiola, gerente de marketing da Bananinha e neta de Célio, o produto começou a ficar famoso a partir deste momento. "As pessoas compravam e levavam para outras cidades", diz Letícia. Assim como ela, outros netos e os filhos de Célio tocam o negócio desde a morte dele, em 2007. "Meu avô viu o sonho se tornar realidade. Ele acompanhava o dia a dia como no início e viu boa parte do progresso da Bananinha", conta Letícia.

Bananinha de Paraibuna cresceu. A porção unitária com açúcar tem, desde os anos 1990, a versão sem adição de açúcar. "É banana e mais nada. E é nossa líder de venda!", diz Letícia. Há também os formatos mini com e sem chocolate - perfeitos para tomar com um cafezinho! Da Bananinha nasceu também a Paçoquinha de Paraibuna, outra delícia criada pelos herdeiros de Célio. Mas o processo de fabricação continua com o mesmo DNA. Tanto é que a fábrica da Bananinha é uma extensão da casa de Célio. Mais caseiro que isso, só mesmo a avó da gente fazendo!