Samu divulga balanço e mantém teto de 17 mil ligações, em média, por mês

O Samu do Alto Vale Tietê, que abrange as cidades de São José dos Campos, Jacareí, Caçapava e Jambeiro, manteve, em 2018, o teto histórico médio de 17 mil ligações por mês.


O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) do Alto Vale Tietê, que abrange as cidades de São José dos Campos, Jacareí, Caçapava e Jambeiro, manteve, em 2018, o teto histórico médio de 17 mil ligações por mês. O número consta do relatório consolidado de atendimentos realizados no ano passado, divulgado nesta semana pelo consórcio.

Em 2016, a média foi de 13.673 ligações mensais, mas já no ano passado, a central de regulação registrou um aumento significativo, chegando ao pico médio de 17.839. Em 2018, esse número foi mantido ao longo do ano, com uma média de 17.412 ligações.

A central de regulação do Samu disponibiliza à população o acesso através do número 192, de forma gratuita, 24 horas por dia, 7 dias da semana.

De acordo com o consórcio, o trote continua sendo um problema recorrente, porém, em 2017, após um grande aumento registrado no primeiro trimestre (quase 12% em março), ações de conscientização reduziram esse percentual, chegando a uma média que permaneceu estável no ano de 2018, em torno de 5% das ligações.

O suporte básico constitui o principal tipo de transporte utilizado pela equipe de intervenção, representando 90% do atendimento. Em média são realizadas 12 intervenções com suporte avançado e 113 com o suporte básico.

De acordo com o relatório, o atendimento clínico responde por 67% dos chamados, seguido pelo trauma (20%), psiquiátrico (8%), obstétrico (3%) e pediátrico (2%).

Entre as cidades do consórcio, São José dos Campos é a que mais demanda o serviço, com 59,34% das ligações, seguida de Jacareí (26,28%), Caçapava (12,97%) e Jambeiro (1,41%).

A distribuição dos pacientes é feita de acordo com as grades de referência administradas pelas Secretarias Municipais de Saúde. Em São José dos Campos, por exemplo, houve uma progressão da utilização de recursos de instituições privadas. O trabalhou resultou em 250 pacientes a menos em leitos do SUS em 2017 e 409 a menos em 2018.

Outro trabalho que a regulação realiza, sobretudo em São José dos Campos - onde há uma ampla rede de urgência e emergência - é a descentralização do destino das vítimas. A medida conseguiu reduzir o percentual de pacientes encaminhados diretamente para o Hospital Municipal. Em 2016, 31,89% dos pacientes foram encaminhados para o HM. Já em 2017, esse número caiu para 28,99% e em 2018 para 24,84%.

Satisfação
O consórcio também divulgou uma pesquisa de satisfação junto aos pacientes atendidos pelo Samu em São José dos Campos. A pesquisa é realizada por meio de ligação telefônica, por amostragem, na qual se avalia quesitos como o contato feito com a central de regulação; triagem; tempo de espera entre a solicitação e a chegada da ambulância e atendimento prestado pela equipe de intervenção. O resultado apontou um índice de satisfação acima de 90%.

No final de 2017, foi entregue a nova Central de Regulação do Samu, integrada ao Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) e ao Cobom (Centro de Operações do Corpo de Bombeiros), que passou a funcionar no Batalhão da Polícia Militar CPI1 (av. Deputado Benedito Matarazzo, 9.931- Jardim Oswaldo Cruz, em São José dos Campos).