Capivaras são vistas em avenida às margens do Rio Paraíba do Sul em Guaratinguetá

Os animais possuem relação com a febre maculosa, que é transmitida através de um carrapato que muitas vezes pode ser encontrado na capivara


Na tarde desta terça-feira (10), a presença de algumas capivaras chamou a atenção dos moradores de Guaratinguetá. Os animais estavam à margens da Avenida João Pessoa, antiga Rodovia Rio-São Paulo, próximo ao Rio Paraíba do Sul.

As capivaras são uma espécie de mamífero herbívoro, que se alimenta de folhas, plantas e algumas ervas. Alguns pesquisadores consideram que deva ser classificada em uma especie própria. Está incluída no mesmo grupo de roedores ao qual se classificam as pacas, cutias, os preás e o porquinho-da-índia.

Uma das curiosidades sobre as Capivaras, medem entre 100 e 130 centímetros de largura e 50 de altura. Costumam pesar algo entre 30 e 80 quilos, dependendo do sexo. As fêmeas costumam ser um pouco maiores do que os machos.

Enquanto o macho atinge a maturidade entre 15 e 24 meses de idade, as fêmeas alcançam essa maturidade com idade entre 10 e 12 meses. As capivaras, geralmente, reproduzem-se em ambiente aquático, em áreas onde o nível de água é mais baixo.

A capivara começou a ser explorada no Brasil nos últimos anos, visto sua facilidade de reprodução em cativeiro e alta prolificidade. Mas os infectologistas alertam que, além de ser crime, consumir carne de capivara, pode acarretar doenças ao seres humano. Por ser hospedeira de várias doenças transmitidas ou adquiridas de animais domésticos.

O animal por muitas vezes é relacionado com a febre maculosa, que é uma doença infecciosa, e que preocupa as autoridades. De acordo com a especialista, o mal causa febre aguda, de início abrupto e pode levar à morte. A patologia é causada por uma bactéria chamada Rickettsia Rickettsii, transmitida pela picada do carrapato-estrela, que é encontrado em muitos casos nas capivaras.