Gerdau Summit inicia operações na unidade de Pinda e deve gerar 100 empregos

Joint Venture atenderá demanda dos segmentos de açúcar e álcool, óleo e gás e mineração




A Gerdau inaugurou na planta de Pindamonhangaba, na terça-feira (28), a joint venture "Gerdau Summit", uma junção da empresa com as companhias japonesas Sumimoto Corporation e The Japan Steel Works (JSW) para a produção de peças para o setor de energia eólica. Um investimento de R$ 280 milhões e que deve gerar 100 empregos.

O novo empreendimento deverá produzir 50 mil toneladas por ano, de peças voltadas para atender o setor eólico, além das indústrias de açúcar e álcool, óleo e gás, assim como o segmento de mineração. A produção para o setor eólico está prevista para começar no início de 2018, mas já estão em produção materiais para atender o setor de açúcar e álcool, além de cilindros de laminação para a indústria e aço e alumínio.

De acordo com Guilherme Gerdau Johannpeter, vice-presidente Executivo de Aços Especiais e Aços Longos da América do Sul, a nova empresa juntará a expertise industrial, domínio tecnológico e inovação da Gerdau junto com o vasto conhecimento de mercado das companhias japonesas no setor eólico para  inovar. A Gerdau detém 59% de participação na empresa e está realizando o aporte, principalmente por ativos já existentes na produção de cilindros. A Sumimoto detém 39% e a JSW 2%.

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Com a Gerdau Summit, estamos inovando na parte de energia eólica, fortalecendo a cadeia de distribuição nacional e oferecendo aos nossos clientes produtos de alta qualidade. Também vamos atender outros mercados, fortalecendo a fabricação de cimentos de laminação, que já é feito na planta de Pinda. Vamos ainda ampliar a linha de produtos forjados, além de atender os segmentos de açúcar e álcool, mineração, óleo e gás", ressalta. "Para o Brasil crescer de forma sustentável, precisaremos fortalecer a matriz energética renovável de nosso país, e acreditamos na indústria eólica para sustentar esse crescimento futuro, devido a produções naturais de nosso país e as perspectivas promissoras para esse setor nos próximos anos."

O vice-presidente ainda completa que as perspectivas para o setor eólico são promissoras, e a alta demanda justifica o investimento. Atualmente o Brasil possui cerca de 400 parques eólicos e até 2020 devem ser construídos mais 350, e a capacidade eólica deve subir de 7% (10,74 GW) para 11% (18,7 GW). Após iniciar operações, a Gerdau Summit espera crescer até 2020 cerca de 70% na produção de peças forjadas para o setor eólico, peças fundidas e forjadas para outros setores, e cilindro de laminação.

Para o prefeito de Pindamonhangaba, Isael Domingues, a nova empresa será de extrema importância para indústria da cidade. Além de gerar novos empregos, também ajudará na capacitação de mão de obra especializada no município, podendo atrair novas empresas do setor, além de incentivar mais investimentos de outras já instaladas na cidade.

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Os investimentos que vem dessa joint venture são de extrema importância para o desenvolvimento de Pindamonhangaba. São empresas com know-how internacional, que tem experiência na produção de energia eólica e sustentável, que hoje é necessária para o mundo, que precisa de recursos naturais e recicláveis. E a geração de empregos com esse novo projeto é a parte mais importante, principalmente em um momento de crise, em que empresas estão buscando soluções de mercado para não demitir. Acredito que a Gerdau Summit trará visibilidade no setor e capacitará o município para mais investimentos semelhantes, seja da própria Gerdau ou de outras industrias", completa.

Empresa reativa laminador
Além da inauguração da Gerdau Summit, a empresa ainda anunciou que reativou recentemente um laminador de barras redondas, que estavam suspenso por conta da baixa demanda do setor automotivo. Agora, a usina de Pinda funciona novamente com os três laminadores disponíveis.