Maio terá segunda forte onda de frio, alerta agência Climatempo

A segunda forte onda de frio já tem data para chegar ao Brasil e será no fim de maio




Nos últimos dias de abril, o país sentiu os efeitos da primeira massa de ar polar realmente fria da temporada de outono/inverno de 2017. Foi o resfriamento mais intenso deste ano e a Região Sul teve temperaturas abaixo de zero pela primeira vez. Geou nos três estados, com moderada a forte intensidade em alguns locais.

A massa polar do fim de abril de 2017 chegou ao Brasil por esta trajetória continental. As massas polares com esta característica em geral são as que provocam frio mais intenso e mais prolongado sobre o Brasil, fazendo com que o ar frio chegue com força ao Acre, a Rondônia, ao interior da Região Centro-Oeste e do Sudeste do Brasil. É como se o interior do Brasil ficasse mais perto do centro da massa polar, que é a região mais fria. Quanto mais perto deste centro polar, maior é o frio.

Segundo dados fornecidos pela agência Climatempo, a próxima massa polar intensa e continental já tem data para a chegar ao Brasil. Muito provavelmente, seu ar gelado começará a ser sentido no Sul e no Centro-Oeste no dia 21 de maio. Mas o Brasil vai sentir a influência desta massa polar pelo menos até o dia 25 ou 26 de maio. Esta massa polar deve provocar mais frio do que aquela que passou pelo por aqui no final de abril.

Antes desta massa polar, no comecinho da segunda quinzena de maio de 2017, o Sul e o Sudeste voltam a esfriar, mas o frio não deve ser tão intenso como no fim de abril.

Atmosfera esfriando até o inverno - Até o solstício de inverno, que acontece oficialmente em 21 de junho, à 1h24 pelo horário de Brasília, a atmosfera no Hemisfério Sul vai esfriando cada vez mais. Este é um processo natural e gradual, pois a atmosfera no Hemisfério Sul vai sendo cada vez menos aquecida pelo Sol. Depois, até o fim do inverno, o Hemisfério Sul vai sendo pouco a pouco reaquecido.

Assim, até o fim do inverno ainda teremos várias massas polares passando pelo Brasil, nem sempre muito fortes, nem sempre causando resfriamento intenso e temperaturas negativas. Também não serão todas as massas polares que vão ter uma trajetória especial, pelo interior do continente (continental).