Saiba mais sobre o Tiro Esportivo

Conheça as armas e a história do Brasil na modalidade


Desenvolvido inicialmente como treinamento militar e para a caça, o tiro tornou-se prática esportiva por volta do século XIX, na Europa. Os primeiros registros dão conta de competições na Suécia. O Tiro Esportivo requer precisão e velocidade em atirar com uma arma que pode ser tanto de fogo quanto de ar comprimido. A prática requer treinamento e é necessário o uso de equipamentos.

O esporte é disputado desde a primeira edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, em 1896. Desde então, só ficou fora das Olimpíadas de 1904, em St. Louis, nos Estados Unidos, e em 1928, nas Olimpíadas de Amsterdã, na Holanda. A modalidade também está presente no Pan desde a primeira edição, em 1951. Em 1814, na Grã-Bretanha, o coronel Peter Hawker publicou um livro com as primeiras regras para competições. Por volta de 1871, foi criada, nos Estados Unidos, a Federação Internacional de Tiro Esportivo (ISSF), que hoje possui 154 países filiados.

A História do Tiro Esportivo no Brasil

No Brasil, o tiro esportivo chegou no Século XIX, através da imigração europeia, especialmente com a chegada de alemães e italianos na região Sul. Foram fundados diversos clubes de caça e pesca e, nas principais colônias alemãs, era realizada uma competição chamada de “Tiro ao Rei”. Já em 1899, no Rio Grande do Sul, foi fundado o Tiro Nacional, que incrementava a prática do tiro ao alvo pelas sociedades e clubes de tiro. Com o objetivo de reunir todas as entidades da modalidade no país, foi fundada em 1906 a Confederação de Tiro Brasileiro, subordinada ao Exército.

A entidade mudou de nome em 1947, passando a se chamar Confederação Brasileira de Tiro ao Alvo, rebatizada, em 1994 como Confederação Brasileira de Tiro. O nome foi alterado novamente em 1º de dezembro de 1999 para CBTE (Confederação Brasileira de Tiro Esportivo), permanecendo o mesmo até hoje.

O Tiro Esportivo foi a modalidade que deu as primeiras medalhas ao país. Na Antuérpia 1920, brasileiros ganharam um ouro, com Guilherme Paraense na pistola militar 30 metros, além de uma prata e um bronze. O Brasil só voltaria ao pódio do tiro na Rio 2016, com prata de Felipe Wu na pistola de ar 10 metros.

Conheça as armas e as provas olímpicas do Tiro Esportivo

Até Tóquio 1964, as mulheres não podiam disputar as competições de tiro, sendo autorizadas a competir com os homens somente a partir da Cidade do México 1968. Apenas nos Jogos de Los Angeles 1984 elas passaram a contar com uma competição exclusiva no programa olímpico. Conheça as armas usadas no esporte e cada uma das provas olímpicas:

Armas:

Pistola – a pistola de pressão é uma arma curta, que só pode ser disparada com uma das mãos;

Carabina – a carabina de pressão, por sua vez, é longa e exige o uso de ambas as mãos para o disparo.

Provas:

Tiro com Pistola – Pistola de Ar Masculino (a 10 metros do alvo); Pistola de Ar Feminino (a 10 metros do alvo); Pistola 25m Feminino (a 25 metro do alvo); Pistola de Tiro Rápido Masculino (a 25 metros do alvo); e Pistola 50m Masculino (a 50 metros do alvo).

Tiro com Carabina – Carabina de Ar Masculino (a 10 metros do alvo); Carabina de Ar Feminino (a 10 metros do alvo); Carabina Deitado Masculino (a 50 metros do alvo); Carabina Três Posições Masculino (a 50 metros do alvo); e Carabina Três Posições Feminino (a 50 metros do alvo).

Tiro ao Prato – Fossa Olímpica Masculino e Feminino (o atirador dispara em cinco posições, dá dois tiros e tem que acertar um prato); Fossa Double Masculino (o atirador dispara em cinco posições e tem que acertar dois pratos com dois tiros); Skeet Masculino e Feminino (o atirador dispara em oito posições diferentes. Os pratos são lançados de casas alta e baixa, e vence o atirador que acertar o maior número de pratos, que podem ser lançados separadamente ou juntos durante o percurso da prova).

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