Previsão de crescimento do PIB cai pela 15ª vez seguida e fica em 1%

Expectativa das instituições financeiras fica mesmo para 2020, quando se espera que a economia tenha crescimento maior


Pela 15ª vez consecutiva, caiu a estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia neste ano, é o que mostra o boletim Focus, resultado de pesquisa do Banco Central (BC) a instituições financeiras. O boletim divulgado às segundas-feiras apontou hoje (10) que a previsão foi reduzida de 1,13% para a 1%.

A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é o termômetro das instituições financeiras para o crescimento econômico.  

A expectativa agora é que a economia tenha crescimento maior em 2020, entretanto, a previsão para o próximo ano foi reduzida de 2,50% para 2,23%. A previsão para 2021 e 2022 permanece em 2,50%.

Inflação - A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 4,03% para 3,89% este ano, foi mantida em 4% para 2020 e em 3,75% para 2021 e 2022.

Na última sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou em maio, ao variar 0,13%, 0,44 ponto percentual abaixo da taxa de abril (0,57%). Esse foi o menor resultado para maio desde 2006 (0,10%). A variação acumulada no ano ficou em 2,22% e em 12 meses chegou a 4,66%.

A meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

A estimativa para 2020 está no centro da meta: 4%. Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022.


Com informações da Agência Brasil