Mercado aumenta projeção de crescimento da economia para 0,87% em 2019

A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional é 4,25% em 2019


O mercado financeiro ajusto de 0,80% para 0,87% a projeção para o crescimento da economia brasileira em 2019. O ajuste trabalhou com os mesmos dados fornecidos na semana passada pelo boletim Focus, pesquisa divulgada todas as semanas pelo Banco Central. Também foi ajustada a estimativa de inflação para este ano,

A previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - surpreendeu novamente os economistas. 

Segundo a pesquisa, a previsão para 2020 permaneceu em 2,10%. Para 2021 e 2022 também não houve alteração nas estimativas: 2,50%. 

Inflação - A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo caiu de 3,65% para 3,59%, este ano. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional é 4,25% em 2019. 

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6%. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Quando o Comitê de Política Monetária aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Para o mercado financeiro, ao final de 2019 a Selic estará em 5% ao ano. Para o final de 2020, a estimativa segue em 5,25% ao ano. No fim de 2021 e 2022, a previsão permanece em 7% ao ano.