Índice de satisfação de micro e pequena indústrias melhora em novembro

A  pesquisa revela ainda que 54% das MPIs considera que a crise econômica está mais fraca


Uma pesquisa encomendada ao Datafolha pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria revela que o índice de satisfação das micro e pequenas indústrias (MPIs) do estado de São Paulo atingiu 118 pontos em novembro (ante 110 pontos em outubro).

A pesquisa mostrou que o faturamento está em 111 pontos (no mês anterior eram 101) e a margem de lucro está em 108 (contra 98 pontos no mês anterior). O índice é baseado na avaliação da empresa, faturamento e margem de lucro e varia de 0 a 200.

De acordo com o que aponta o indicador, a avaliação da empresa chegou a 134 pontos em novembro (em outubro foi 132 pontos. No sentido contrário, o índice de investimento das micro e pequenas indústrias paulistas registrou queda de 14 pontos em novembro, ao passar de 38 para 24.

"Tivemos uma melhora no índice de satisfação, mas este bom resultado não se refletiu nos demais indicadores, como o índice de investimentos, que teve uma queda, e o de capital de giro, que se manteve e repetiu o resultado do mês anterior, com 48% dos empresários afirmando ter exatamente o que precisavam de capital para o mês. Precisamos de um crescimento econômico para que as micro e pequenas indústrias possam melhorar em todos os indicadores", disse o presidente do Simpi, Joseph Couri.

Capital de giro - A porcentagem de empresas que têm liquidez se manteve em 48%, mesmo número do mês anterior. Os que têm capital insuficiente ou muito pouco somam 42% das MPIs. O cheque especial continua sendo a modalidade mais utilizada para financiar o capital de giro, sendo usada por 16% das MPIs que precisam ter acesso ao capital.

A  pesquisa revela ainda que 54% das MPIs considera que a crise econômica está mais fraca e afeta um pouco os negócios, mas acreditam que a economia deve voltar a crescer nos próximos meses.

Em outubro esse percentual era de 50%. Já os que acreditam que a crise ainda é forte, afeta muito os negócios e não dá para prever quando a economia voltará a crescer, totalizam 42%, no mês anterior eram 46%.