Comércio varejista da RMVale encerra 2018 com alta de 6,3% nas vendas
Maiores altas de venda foram registradas nos segmentos de materiais de construção e supermercado
O faturamento do comércio varejista da RM Vale alcançou R$ 3,5 bilhões em dezembro, segundo dados fornecidos pelo dados recebidos pelo Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté). Os índices são resultados da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente FecomercioSP, com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).
De acordo com a pesquisa, a alta de 3,9% em relação ao mesmo mês de 2017. No acumulado do ano passado, houve crescimento de 6,3%. Foram nove atividades pesquisadas, onde quatro sofreram quedas nas vendas no último mês do ano, em relação a dezembro de 2017, com destaques para concessionárias de veículos (-6%); e lojas de móveis e decoração (-1,7%).
As maiores altas de venda foram registradas nos segmentos de materiais de construção (11,3%) e supermercados (8,7%), quando considerada a mesma base comparativa.
Para Dan Guinsburg, presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, o índice de crescimento nas vendas em 2018 é para ser comemorado, ainda mais se tratando de um ano conturbado em razão das eleições. Para 2019, a expectativa também é de crescimento.
"O ano passado foi de recuperação da confiança apesar do tenso clima político que passamos. Agora, o ambiente econômico está positivo e tende a melhorar com os encaminhamentos e as aprovações das principais reformas. Esperamos que o mercado receba mais investimentos externos e internos, dando continuidade à abertura de crédito e ao aumento do consumo", explica Dan.
Entretanto, o presidente da entidade alerta que o empresário precisa ter mais atenção ao período de discussão desses projetos políticos, pois pode influenciar na alta do câmbio, elevando os preços dos produtos e, consequentemente, a inflação. "Enquanto as reformas não forem aprovadas, é preciso ter ainda mais controle de fluxo de caixa, estoques, receitas e despesas", complementa o presidente do Sincovat.
