Comércio eletrônico deve preservar liberdade na internet, diz ministro brasileiro

Na sua conta no Twitter, o chanceler disse que o país não pretende restringir a liberdade na internet e o potencial do comércio eletrônico


Ministro das Relações Exteriores, Ernesto AraújoMinistro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo (Foto : Alan Santos/PR)Em Davos, na Suíça, ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo participou de uma reunião sobre comércio eletrônico, onde afirmou que o Brasil defenderá a liberdade na internet. A participação brasileira está integrada a um grupo de 60 países que buscam fechar um acordo global para definir regras para o comércio eletrônico na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Na sua conta no Twitter, o chanceler disse que o país não pretende restringir a liberdade na internet e o potencial do comércio eletrônico. Segundo ele, foram lançadas negociações para o segmento. "[O] Brasil defenderá a liberdade na Internet e o potencial do comércio eletrônico para gerar empregos, garantindo a proteção do consumidor, a privacidade e a cibersegurança", afirmou Ernesto Araújo.

Com frequência, os chineses têm apresentado a pauta do comércio eletrônico e a definição de regras para o setor. Em reuniões do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e do G-20 (que reúne as 20 maiores economias do mundo), o assunto é recorrente.

O tema foi debatido pela primeira vez em uma reunião ministerial da OMC, em 2017, em Buenos Aires, Argentina. Para os chineses, o assunto é fundamental porque é um dos pilares da economia do país. O próprio diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, já se reuniu com empresários do ramo.


Com informação da Agência Brasil