Não é raro, quase sempre é involuntária, aquela olhadinha do lado para perceber o cartão de crédito ou débito que um consumidor apresenta no balcão ou no caixa de estabelecimentos comerciais, alguns diferentes em seu colorido. Grande parte deles são oferecidos por cooperativas de créditos, um serviço que cresceu muito nos últimos anos e que, já em 2015, apresentou crescimento superior ao sistema bancário do país.
Na maioria das vezes, o cliente está em busca de serviços básicos e descobre que os juros cobrados no rotativo por um banco cooperativo como o Sicredi são até 50% mais baratos que os praticados pelos bancos tradicionais. Além de todas as vantagens que as cooperativas de crédito e investimento já oferecem em termos de juros mais baixos no cheque especial.
E a oferta de serviços mais em conta não para por aí. As cooperativas oferecem também menores taxas de operações financeiras, empréstimos, tarifas mais acessíveis de pacotes de serviços e participação nos resultados. Outro grande diferencial dessas instituições é o juro cobrado no rotativo do cartão de crédito. Enquanto os bancos tradicionais operam com uma média de 17% ao mês, a gaúcha Sicredi cobra cerca de 8% ao mês, em média.
Até as "badaladas" fintechs utilizam uma taxa máxima de juros na casa dos 14% - bem acima das praticadas pelas cooperativas. "Como nós não visamos lucro e temos como missão oferecer as melhores soluções para nossos associados, a preços justos, conseguimos atuar com taxas bem menores", destaca o gerente de desenvolvimento de negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ, Jairson Belisário.
A anuidade, em média 30% mais barata que os bancos é outra vantagem das instituições financeiras. Outro diferencial é o cartão Sicredi MasterCard Black, dirigido a associados que valorizam experiências exclusivas e percebem valor em benefícios direcionados a viagens, gastronomia, lazer e entretenimento. Além desse, a instituição financeira cooperativa oferece os cartões Touch (destinado ao público jovem), Gold e Platinum, das bandeiras MasterCard e Visa.
Enfim, em tempos de crise e aborrecimentos com agências bancárias devido à cobrança de juros abusivos ou mesmo uma desagradável situação grevista, as cooperativas mordem um pedaço cada vez maior do bolo e já se posicionam como o 6º maior sistema bancário do país.