Black Friday: como o comércio eletrônico pode garantir a segurança nas vendas

Varejistas podem implementar soluções de segurança e de prevenção para evitar perdas financeiras provenientes de ciberataques


De acordo com dados divulgados pela Associação Comercial de São Paulo, a Black Friday deve ter um crescimento de 15% em 2018 no Brasil. O evento, que ocorrerá no dia 23 de novembro, deve faturar R$ 2,19 bilhões apenas no e-commerce. Para não colocar os clientes em risco, é necessário tomar algumas precauções. Números da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico revelam que dos 203 milhões de pedidos feitos em lojas virtuais em 2017, mais de 6 milhões eram fraudulentos.

Fraudes com cartões de crédito, inserção de códigos maliciosos na programação das plataformas de e-commerce e serviços online desprotegidos são alguns dos principais problemas. A falha de segurança é prejudicial para o consumidor e também para a empresa, à qual cabe ressarcir financeiramente os clientes. As lojas virtuais podem até receber multas e sanções, com risco de serem descredenciadas se houver um volume de transações ilícitas maior do que 1% do faturamento.

Redobrar a atenção com esse aspecto, portanto, é fundamental para ter um ambiente seguro e evitar perdas financeiras, além de oferecer um atendimento de excelência ao cliente. Uma das principais ferramentas para o combate desses ataques é a utilização de um sistema de Antifraude E-commerce. Ele detecta ações suspeitas para aprovar ou não pedidos de vendas, com base nos critérios de cada ferramenta. Existem versões tanto para pequenas e médias empresas quanto para lojas virtuais robustas.

Além de roubar informações financeiras dos usuários e criar cartões falsos para a compra de produtos no e-commerce, os cibercriminosos também podem causar problemas estruturais. Eles podem apagar informações, modificar os dados e até mesmo ter acesso aos pagamentos, caso haja brechas no código da programação do site. Por esse motivo, é essencial verificar o código para saber se não existem brechas de segurança.

Outra forma de evitar as fraudes é ter um certificado digital. Com ele, garante-se a autenticidade do site e a privacidade dos usuários, já que os dados do usuário estarão criptografados. Outra técnica adotada é a de utilizar sistemas que trabalham em alta velocidade para derrubar um site pelo excesso de solicitações, ataque conhecido como DDoS (Distributed Denial of Service).

É fundamental procurar soluções no mercado para prevenir seu site desse tipo de ataque. Todo esse trabalho vale a pena porque elimina um dos principais fatores de risco para o e-commerce, protegendo os consumidores de ações de criminosos e diminuindo as possíveis perdas financeiras decorrentes de um sistema desprotegido e mal arquitetado.