Agência Moody's eleva nota de crédito da Petrobras

Para o governo, mudança de perspectiva para positiva indica que a avaliação subirá de novo a qualquer momento




A agência de classificação de risco Moody’s elevou, de B2 para B1, a nota da Petrobras. A mudança da expectativa de crédito já trouxe impacto no mercado. Ontem (10), na Bolsa de Valores, as ações ordinárias

(ON, com direito a voto) fecharam em alta de 1,69%, e as preferenciais (PN, sem direito a voto) subiram 1,63%. O Ibovespa teve alta de 0,09%, aos 64.649,81 pontos.

Na visão do governo, existe agora a forte expectativa de que a mudança de perspectiva para positiva possa indicar que a avaliação subirá de novo a qualquer momento. Para a Moody’s, o risco de crédito geral e a liquidez podem passar por novos cenários positivos nos próximos 18 meses. Isso, de acordo com a agência, abriria as portas para outras elevações no rating.

A decisão da agência vem menos de um mês depois de melhorar a perspectiva para a nota da dívida pública brasileira. Segundo a Moody's, a decisão se deu em razão do “menor risco de liquidez e perspectiva de redução da alavancagem da dívida”. Entretanto, a Petrobras ainda está quadro degraus abaixo do nível de investimentos.  

A agência manteve o Brasil 2 níveis abaixo do grau de investimento, mas melhorou de negativa para estável a perspectiva negativa para a nota do país, o que significa que a classificação da dívida pública brasileira não corre mais o risco de ser rebaixada a qualquer momento.

Pela Moody's, a notificação de risco mais baixa é a C (risco alto de inadimplência), subindo para as classificações Ca, Caa3, Caa2, Caa1. Depois, em ordem crescente, vem o grupo de especulação, com as notas B3, B2, B1, Ba3, Ba2, Ba1.

Para chegar ao grupo de maior qualidade e menor risco de investimento, a escala segue da seguinte maneira: Baa3, Baa2, Baa1, A3, A2, A1, Aa3, Aa2, Aa1, Aaa. A Petrobrás está classificada no nível B1, grupo especulativo.


Com informações da Agência Brasil