A folia com os canudos de plástico

Carnaval, canudo de plástico, sustentabilidade


É carnaval minha gente!!! Festa, alegria, muita fantasia e... lixo! Sujeira! Ruas encharcadas de risos e plástico!

E nessa onda, quem foi pego de vilão da moda, o estraga-festa, o chato da turma foi o CANUDINHO DE PLÁSTICO. Não que seja ele inofensivo, mas colocá-lo com tanta periculosidade, taxando-o desta maneira e transformá-lo em algo para banimento, foi um tanto quanto demasiado para a realidade.

Já houve a época das sacolas de supermercados (que matavam tartarugas marinhas) agora é a vez do canudo. Porém, num tempo em que vivemos a chatisse (e mediocridade) do politicamente correto, sem as pessoas saberem quem realmente o PLÁSTICO é.

Então vamos lá!

O plástico (não só o canudo) dura mais de 100 anos no mar, lugar este que é o destino final de todos os resíduos (sólidos e líquidos) despejados na Natureza e sem cuidados prévios. Já as garrafas plásticas perduram por cerca de 450 anos. O nylon chega a ficar mais de 650 anos até a Natureza conseguir destruí-lo por total e o problema realmente é o canudo? Ou o ser humano?

Vejamos:

Todos os anos, por todo o planeta, milhares de animais (mamíferos, aves, répteis, quelônios e tantos outros) morrem, são mutilados, sofrem diversos malefícios por conta do plástico que - "sem querer" -  colocamos no meio ambiente. Mas, e aí? A culpa ainda é do canudo?

Atentando ao problema, devemos considerar que o canudo é parte ínfima desta situação e, para conseguirmos realmente uma mudança geral, é necessário que hábitos e costumes sejam revistos, que garrafas, copos, sacolas E CANUDOS do material mais poluidor do planeta sejam, não banidos, mas que entrem em uma cadeia sustentável e que o brasileiro respeite mais o meio ambiente onde está inserido e não se esqueça da garrafa e do copo em qualquer local, pois assim, o canudo ficará, em partes, sendo recolhido e tratado como o folião que acabou com a festança.

Até uma próxima!

Bons ventos a todos!