Expressão muito comum na Sagrada Escritura, particularmente nos ensinamentos de Jesus.

E como imaginar o Reino dos Céus a partir da crueza da vida que vivemos aqui, diante de tantas injustiças e descuidos humanos?

 

Uma vez Jesus contou a parábola do joio e do trigo, onde o semeador semeia a boa semente no campo que é o mundo e nesse mesmo campo onde cresce o trigo, também aparece o joio, aqueles que pertencem ao mau. 

Quando os discípulos querem retirar o joio, o Senhor pede que os deixe, para que cresçam juntos para o dia da colheita e separação.

É a sina do bem e do mal que caminham juntos, o desafio de viver o bem num ambiente muitas vezes carregado pelas forças do mal, o Reino dos Céus e o “Reino da Terra” e aqui somos desafiados, 

o tempo todo, a testemunharmos que somos filhos e filhas do Céu e que não podemos deixar nossas características se desmoronarem frente os desafios que a vida nos impõe muitas vezes.

 

Hoje vivemos numa sociedade do descartável, de relações líquidas, sem fundamentos ou alicerces sólidos, mas num meio onde o ser humano se torna compra e venda e as relações 

humanas deixam de ser duradouras.

Como é triste ver onde o ser humano chegou e como é desafiador testemunhar nossa identidade de discípulos e discípulas do Senhor nesse meio.

 

O Reino dos Céus é a abertura do nosso coração em assumir o Senhor e viver segundo os Seus ensinamentos. Não desista de anunciar essa Boa Nova! Bem-aventurados os 

perseguidos pela causa do Evangelho, o Reino dos Céus lhes pertence.