Uma espera ativa


Por esses dias, na expectativa do Conclave no Vaticano, o que mais escutamos foram expressões sobre a eleição de um Papa que realmente desse novos rumos para a Igreja, como se a mesma estivesse sem rumo ou perdida no espaço, segundo o comentário superficial de muitos jornais. E de repente, o mundo vai se surpreendendo pelo estilo do novo Papa eleito, pela sua simplicidade, seu sorriso e sua proximidade para com o povo.

Mas acredito que, mais que esperar de um Papa, somos nós, os católicos, que precisamos ser essa Igreja comprometida com os valores do Evangelho, sem medo de enfrentar os ataques que muitos fazem e, pela nossa certeza de fé, contagiarmos muitas pessoas ao verdadeiro envolvimento com a pessoa de Jesus Cristo.

O compromisso é nosso! E encontrando um povo orante e perseverante, sem medo de testemunhar a mensagem do Senhor como a Verdade, nosso Papa Francisco terá muito mais disposição em ser esse pastor a conduzir essa grande "barca" que é a Igreja.

Como é bonito, juntamente com esse novo tempo na Igreja, sermos restaurados na fé e fortalecidos pelo mais bonito desejo de Cristo – sermos pessoas do bem, portadoras da caridade. Como nos disse o Papa Francisco em seu primeiro Ângelus, a misericórdia poderá mudar o mundo, mudando as relações humanas. Não podemos deixar de acreditar e esperar no amor.

Eis a nossa espera ativa! Nossa missão é muito intensa e operativa. Não podemos ficar em um pio desejo ou na espera de apenas uma pessoa, precisamos todos, como Igreja, sermos comprometidos com a causa do Evangelho.