O Imagem ilustrativa demonstrando que o aparelho pode conter um ou mais botões que acionam mensagens em áudio ou texto. Clicou ? enviou. Muito se ouve falar em protocolos de comunicação que vem sendo adotados por montadoras e desenvolvidos ao longo dos anos por sistemistas. São tecnologias conhecidas por diagnosticar problemas internos dos veículos, monitorar e regularizaros poluentes emitidos, além de reduzira probabilidade de falhas. Aumentar a segurança de motoristas e passageiros e personalizar recursos do veículo através de um maior número de portas de comunicação é tendência no setor automotivo.
Outras tecnologias, capazes de conectar dispositivos a determinadas distâncias e interligar o fluxo deveículos de modo automático,estão sempre sendo avaliadas por comissões destinadas, em parte, a eleger as melhores propostas e, eventualmente,recomendá-las para adoção.Entre as tecnologias candidatas se encontram abreviações curiosas - V2V, V2I, V2G, V2X via M2M, além da conhecida Wifi e dos aplicativos de trânsito e mapas.
Mas tem gente de fora de grandes empresas e centros acadêmicos tentando inovar na área. É o caso do inventor independente do sul de Minas Gerais, Paulo Gannam. Ele levou cerca de 2 anos e meio para bolar um sistema de comunicação que, se adotado pelas montadoras, permitirá que qualquer motorista ou motociclista troque informações uns com os outros e com agentes de trânsito.
As mensagens podem ser enviadas de maneira pré-gravada via texto ou mediante comando de voz. Faz lembrar uma espécie de "nova roupagem", com nova finalidade, para os antigos "Equipamentos de transmissão via voz" e poderia se tornar uma rede social das estradas de amplitude e fluxo de dados sem precedentes.
Isso quer dizer que a comunicação entre um emissor e outro receptor não dependeria necessariamente de internet e daria a opção de qualquer condutor, tendo ou não um aplicativo instalado no veículo, informar e ser informado sobre problemas em seu veículo, situações no trânsito, incorreções e desatenções de condutas, campanhas de educação no trânsito, além de contribuir para um clima amistoso e de cooperação.
“Por causa da facilidade e segurança no uso do produto, os motoristas e motociclistas poderão alertar uns aos outros sobre qualquer problema que julguem importante informar.
O valor está na variedade e quantidade de informações que poderão ser trocadas, algo que vai muito além do que hoje os aplicativos de trânsito, abarrotados de recursos, possibilitam”, compara.
O inventor explica que o sistema difere do que existe na Europa e em algumas regiões do Brasil. No caso dos já existentes, todos os rádios de automóveis, AM ou FM possuem um receptor especial embutido que interrompe a recepção normal (musica, noticiário etc) e envia uma mensagem de alerta em áudio para os motoristas de uma pequena área, pré-definida no próprio transmissor.
“A tecnologia que chamo D2D (driver to driver) é mais completa e segura, pois incentiva motoristas a serem membros ativos no envio de mensagens uns aos outros, já que o leque de situações que demandam troca de informações não pode depender somente de uma comunicação vertical”, acrescenta.