O Menino, o Tempo, e o Relógio quebrado!


A história relata que os primeiros Relógios (Relógios de Sol), são datados 
aproximadamente de 16.000 a.C., na Babilônia e Egito, isto é, há muito tempo!
 
A humanidade sempre se preocupou e deu muita importância para o Tempo, e procurou desenvolver mecanismos de controle e apontamento. 

Logo percebeu 
que o Tempo é algo tão soberano e onipotente, que embora, tivesse conseguido uma forma de apontamento, jamais conseguiu seu controle.
 
Dividiu-0 em passado, presente e futuro, nomeou em séculos, anos, dias, horas, segundos, milésimos... algo tão valioso, que embora tenhamos em abundância, é algo que não nos pertence. 

O Tempo não foi, ou será, ele 
sempre está, o tempo todo! O Tempo é o todo!
 
O Tempo não é somente para si, Tempo é pra todos, é de todos! É o grande companheiro de caminhada da humanidade, vive-se um tempo, então conclui-se, Tempo é vida, é toda uma vida. Tempo, não se tem, mas se pode repartir, partilhar, dividir! Incrível!
 
Mas por que falar do Tempo, especificamente neste tempo?
 
Vêm sendo comum nos últimos anos, nos dias que antecedem o Dia das Crianças (12 de outubro), que muitas pessoas postem no Facebook, fotos de quando crianças. 

Olhando as fotos, algumas amareladas, manchadas, o 
pensamento que vêm à mente, é: “como o tempo passou rápido”! “Como era tão bom, aquele tempo”!
 
Sinto, e talvez não seja diferente da maioria, especialmente aqueles quem já viveram alguns bons anos, que o tempo passou muito rápido, e que não fizemos o que deveríamos, ou gostaríamos de fazer.
Mas e aí? Ainda dá 
tempo? Existirá, Tempo?
 
Como corrigir-nos a tempo, o Tempo permitirá?
 
Há tanto tempo que vivemos, e ainda há tanto que se corrigir, fazer! Inconsciente ou consciente, há tempo?
 
A sabedoria popular ensina, “que é de pequenino, que se entorta o pepino”, ou seja, é no tempo de criança, que se forma em nós o alicerce, a base pra vida humana!
 
Parece que o “menino” se foi a tanto tempo! Ou não foi, será que está aí, aqui? 
Afinal, o Tempo, não foi, não será, sempre é!
 
Será que esse sentimento de perda, de frustração, é justamente, por que o “Menino”, ainda é presente? Se for, então ainda há, Tempo!
 
Não vou estender muito nesta Coluna, é preciso olhar o Tempo! Valioso, bem imprescindível! Tanto que cheguei achar, que não tinha mais! E demorei pra entender, que ainda o tenho todo, pois Tempo é Vida!
 
Pra você, que como eu, ama a Vida, as Pessoas, e ainda tem muito por fazer, e precisa muito do Tempo, deixo a frase do Ex. Comandante da Marinha Americana, D. Michael Abrashoff ... “até mesmo um relógio quebrado marca a hora certa duas vezes ao dia” ( Do Livro “Este barco também é seu” – Editora Cultrix). Pense nisso!
 
Não desanime, no “Relógio da Vida”, não podemos deixar que nos arranquem os “ponteiros”, é o que chamamos de fé! Fé no Tempo! Fé que haverá sempre Tempo!
 
Alexandre Faria
Consultor em Gestão de Negócios!