Um amigo chamado Jesus


Quando fui conhecendo um pouco mais Jesus, saindo daquelas primeiras ideias apresentadas pela educação cristã dos meus pais e pela formação catequética recebida, deixe-me ser seduzido pelas Suas palavras. Observando suas atitudes,  narradas em cada passagem do Evangelho, enxergava um homem muito próximo, muito amigo, muito preocupado com a vida humana.

O Cristo que encontrava todos os dias quando abria a Bíblia, era um Cristo que me fazia bem, e foi dessa forma, que arrisquei caminhar com Ele e vejo hoje, que foi a mais acertada escolha da minha vida.

Jesus sempre procurou conviver com as pessoas, com seus Apóstolos, com cada discípulo, come com eles, anda com eles, alegra-se com eles, sofre com eles. Ele só podia anunciar o Reino a partir desse conhecimento mais íntimo da realidade humana, pra onde Ele sempre desejou conduzir cada coração humano. Um homem que faz transparecer e encarna o amor de Deus e o revela aos corações.

Foi a sua maneira de dar forma humana à experiência que ele mesmo tinha do Pai, uma pessoa de paz, uma pessoa livre e liberta, uma pessoa de oração, uma pessoa carinhosa, colhedora, misericordiosa, manda e humilde, realista e observadora, preocupada com o próximo, compreensiva, comprometida, sábia.

Compreendi que Jesus foi e é a amizade traduzida em atos de um Deus que é a plenitude do amor. E caminhando com Ele, entendemos a beleza de buscar um coração manso e humilde. Sem a cruz, é impossível entender quem é Jesus e o que significa seguir Jesus.

Muitas vezes corremos o risco de ficar numa “ideia” de Jesus sem nos deixarmos experimentar a sua presença em nossas vidas. Corremos o risco de não experimentar a riqueza da sua amizade. Um dia ele disse aos seus... “já não vos chamo servos, mas amigos...” e um amigo tem a liberdade de partilha um pouco das suas intimidades. Foi assim que Ele nos falou do Pai...